Folha de Caravelas

“Organização criminosa? Eu?” – diz ex-líder de motociatas em rede nacional

Começou nesta segunda-feira (9) um dos momentos mais aguardados da cena política brasileira: o ex-presidente Jair Bolsonaro se apresenta ao Supremo Tribunal Federal (STF) para prestar depoimento. Ele é acusado de liderar uma tentativa de golpe de Estado, visando se manter no poder mesmo após a derrota nas eleições de 2022.

A audiência ocorre no mesmo prédio que foi atacado por seus apoiadores em janeiro de 2023. Em uma sequência de interrogatórios que se estende até o dia 13, Bolsonaro será o sexto a falar, após o ex-ajudante de ordens Mauro Cid — peça-chave na delação que revelou os bastidores da suposta conspiração.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o ex-presidente e outros sete aliados por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. As penas podem ultrapassar 40 anos. O plano teria sido frustrado pela negativa de apoio por parte das Forças Armadas.

Embora tenha o direito de permanecer em silêncio, Bolsonaro anunciou publicamente que irá responder às perguntas. “Estou muito tranquilo, com a verdade do nosso lado”, disse. No entanto, o clima é de tensão: ele deverá encarar o ministro Alexandre de Moraes, figura central nas investigações e crítico declarado do ex-presidente.

A transmissão ao vivo dos depoimentos atrai a atenção de todo o país, que acompanha os desdobramentos desse capítulo judicial sem precedentes.

Mesmo inelegível, Bolsonaro segue mobilizando sua base política e insiste em narrativas de perseguição. A semana promete embates duros e revelações impactantes — e pode marcar um divisor de águas na política brasileira.

Por Redação

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